12 de setembro de 2010

Eu à poesia

Vladímir Maiakóvski

Eu à poesia
só permito uma forma:
concisão,
precisão das fórmulas
matemáticas.
Às parlengas poéticas estou acostumado,
eu ainda falo versos e não fatos.
Porém
se eu falo
“A”
este “a”
é uma trombeta-alarma para a Humanidade.
Se eu falo
“B”
é uma nova bomba na batalha do homem.

1922
(Poemas - Vladímir Maiakóvski. Tradução Augusto de
Campos. Tempo Brasileiro, 1967, p. 79)

4 comentários:

  1. olá amigo,parabens,poucas letras lindo poema,beijos tere.

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  2. Olá, Tere,
    Relaxe aqui (rsrs) nestas estantes de toda poesia.
    Agradeço por sua visita e pela apreciação da poética do mestre Maiakóvski.
    Abraços e Beijos

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  3. Iremar, o Maiakóvski(revolucionário), também é um dos meus favoritos.
    Enriquecedora suas postagens!
    Estarei por aqui...
    Um grande abraço.

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  4. Cecília,
    Estas terça e quarta-feira foram só de festas, no reino das musas, com a sua chegada à Lira Atemporal e ao Bestiário Alagoano.
    Mostre poesias aqui também!
    Sobre Maiakóvski, você sabe o que diz!
    Abraços

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